As notícias sobre Cuba que marcam a actualidade, referem-se, como não podia deixar de ser, à visita do Papa Bento XVI, mas como sempre, carregadas da habitual demagogia e de uma interpretação em que a verdade absoluta está do lado de quem não conhece as realidades ou quer manipular a opinião pública, chegando ao cúmulo de até desmentirem o Chefe da Igreja Católica Cubana, o Cardeal D. Jaime Ortega, que afirmou peremptoriamente não existirem presos políticos no país.
Na verdade, os paladinos da informação internacional e até alguns comentadores portugueses, ao quererem transformar presos de delito comum que recebem subsídios de uma potência estrangeira (EUA) para praticarem actos subversivos contra o seu próprio povo, podem estar a cumprir as ordens que recebem, mas não estão a informar com rigor nem a comentar com isenção.
Está mais que provado (e documentado) que existem cidadãos cubanos que em troca de uns míseros dólares se venderam ao opositor histórico do seu país, com o intuito de desestabilizar as reformas que a Revolução vem implementando, tentando criar um clima de confronto permanente e agitação social que impeça as transformações políticas e económicas que de forma pacífica o Governo tem vindo a adoptar, com o objectivo de melhorar as condições de vida de todo um povo que passou pelas maiores privações depois do derrube do Muro de Berlim e do permanente bloqueio dos EUA desde há mais de 50 anos.
Compreende-se que estas transformações estejam a incomodar quem desde há muito fazia previsões para o fim da Revolução e que todas as suas teorias venham a cair por falta de credibilidade, já que os índices dos mais variados e insuspeitos organismos internacionais colocam Cuba nos mais altos padrões de crescimento sustentado em variadas áreas de importância vital para o bem-estar da população.
Os mesmos que criticam Cuba por deter e condenar quem pratica actos subversivos, não devem saber que em qualquer parte do mundo (inclusive nos EUA ou em Portugal) esses mesmos actos levam à prisão de quem os pratica, independentemente da sua ideologia política, raça, condição social ou credo religioso.
Os mesmos que criticam Cuba, omitem a injusta prisão de cinco cidadãos cubanos nos EUA, condenados por defenderem o seu país dos grupos terroristas instalados em Miami e apoiados pelos sucessivos governos norte-americanos que os treinam e subsidiam para praticarem actos de que já resultaram centenas de mortos e milhares de feridos.
Os mesmos que criticam Cuba, fecham os olhos às invasões e bombardeamentos de populações indefesas e à miséria e à pobreza que grassa por todo o mundo, em que milhares de pessoas morrem à fome ou por falta de assistência médica.
A visita Papal revestiu-se de um enorme êxito e aqueles que tudo apostaram para manchar este encontro de Bento XVI com os muitos fiéis cubanos, bem podem voltar às suas conspirações encomendadas, porque o povo sabe o que quer e não se deixa manipular por fantoches disfarçados de “dissidentes”.
(Por Celino Cunha Vieira, in Semanário Comércio do Seixal e Sesimbra de 31/03/2012)
Na verdade, os paladinos da informação internacional e até alguns comentadores portugueses, ao quererem transformar presos de delito comum que recebem subsídios de uma potência estrangeira (EUA) para praticarem actos subversivos contra o seu próprio povo, podem estar a cumprir as ordens que recebem, mas não estão a informar com rigor nem a comentar com isenção.
Está mais que provado (e documentado) que existem cidadãos cubanos que em troca de uns míseros dólares se venderam ao opositor histórico do seu país, com o intuito de desestabilizar as reformas que a Revolução vem implementando, tentando criar um clima de confronto permanente e agitação social que impeça as transformações políticas e económicas que de forma pacífica o Governo tem vindo a adoptar, com o objectivo de melhorar as condições de vida de todo um povo que passou pelas maiores privações depois do derrube do Muro de Berlim e do permanente bloqueio dos EUA desde há mais de 50 anos.
Compreende-se que estas transformações estejam a incomodar quem desde há muito fazia previsões para o fim da Revolução e que todas as suas teorias venham a cair por falta de credibilidade, já que os índices dos mais variados e insuspeitos organismos internacionais colocam Cuba nos mais altos padrões de crescimento sustentado em variadas áreas de importância vital para o bem-estar da população.
Os mesmos que criticam Cuba por deter e condenar quem pratica actos subversivos, não devem saber que em qualquer parte do mundo (inclusive nos EUA ou em Portugal) esses mesmos actos levam à prisão de quem os pratica, independentemente da sua ideologia política, raça, condição social ou credo religioso.
Os mesmos que criticam Cuba, omitem a injusta prisão de cinco cidadãos cubanos nos EUA, condenados por defenderem o seu país dos grupos terroristas instalados em Miami e apoiados pelos sucessivos governos norte-americanos que os treinam e subsidiam para praticarem actos de que já resultaram centenas de mortos e milhares de feridos.
Os mesmos que criticam Cuba, fecham os olhos às invasões e bombardeamentos de populações indefesas e à miséria e à pobreza que grassa por todo o mundo, em que milhares de pessoas morrem à fome ou por falta de assistência médica.
A visita Papal revestiu-se de um enorme êxito e aqueles que tudo apostaram para manchar este encontro de Bento XVI com os muitos fiéis cubanos, bem podem voltar às suas conspirações encomendadas, porque o povo sabe o que quer e não se deixa manipular por fantoches disfarçados de “dissidentes”.
(Por Celino Cunha Vieira, in Semanário Comércio do Seixal e Sesimbra de 31/03/2012)
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