VIVA A REVOLUÇÃO
Após a dura e decisiva batalha de Santa Clara, Fidel pôde
finalmente declarar há exactamente 60 anos o triunfo da Revolução, devolvendo
aos cubanos a soberania e a independência do seu país; e se nos dias de hoje a
maioria dos seus dirigentes já nasceram depois dessa histórica data, os
princípios mantêm-se inalteráveis, sempre fiéis a José Marti e a Fidel Castro,
ambos bem vivos na nossa memória e nos nossos corações.
Nesta hora de reflexão não podemos também esquecer aqueles
que ao longo de todos estes anos contribuíram para que a Revolução se pudesse
manter e melhorar, alguns até com o sacrifício da sua própria vida, convictos
do lado em que estava a razão e sabendo que ela se constrói diariamente e que
nunca estará acabada. Como disse Fidel, “Revolução é mudar tudo o que deve ser
mudado”.
Se é certo que subsistem complicados problemas de carácter
financeiro, não se pode culpar a Revolução por isso nem aqueles que lutaram
heroicamente por ela, mas sim quem tudo tem feito para a destruir, continuando
a impor um criminoso e inexplicável bloqueio económico, financeiro e comercial
que está mais que provado que é ineficaz politicamente, pois nunca servirá para
vergar um povo que já passou por tantos e tantos sacrifícios ao longo da sua
vasta e rica história.
"Caia quem cair, morra quem morrer, a revolução
cubana não desaparecerá"
(Fidel
Castro, 1 de setembro de 1997)