quinta-feira, 22 de abril de 2021

 

ATENTADO HÁ 45 ANOS

Mais um ano se passou sobre a morte de Adriana Corcho e Efrén Monteagudo, vítimas do criminoso atentado perpetrado no dia 22 de Abril de 1976 contra a embaixada de Cuba em Lisboa, sendo mais uma vez homenageados e recordados com muita saudade por portugueses e cubanos residentes em Portugal.

Desde o triunfo da Revolução são incontáveis as acções terroristas sofridas quer em território Cubano quer em outras partes do mundo, executadas por mercenários ao serviço de movimentos subsidiadas pelos sucessivos governos dos Estados Unidos da América (EEUU) através de departamentos estatais mascarados de organismos humanitários.

É inadmissível que se queira avaliar o desenvolvimento de um país que sofre de um terrível bloqueio comercial, económico e financeiro desde há mais de 60 anos por parte do seu vizinho norte-americano, com claro desrespeito pela soberania e independência conquistada pelos seus heróis e mesmo depois da rejeição desse bloqueio pela quase unanimidade da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Independentemente do regime político que só ao povo cubano diz respeito e que tem maturidade e cultura suficiente para definir os seus destinos, muitos dos índices avaliados internacionalmente por reconhecidos organismos, Cuba está muito acima de alguns países considerados do primeiro mundo, levando-nos a pensar no que poderia ser se não tivesse o peso do injusto e criminoso bloqueio.

Espera-se que o Presidente Biden retome rapidamente as relações encetadas por Obama e que os dois países possam respeitar-se mutuamente e desenvolver uma cooperação que seja benéfica para ambas as partes, sem complexos ou reservas mentais de qualquer ordem.

Tal como Adriana e Efrén, muitos outros deram a vida por Cuba, merecendo a sua memória que tudo façamos para que o seu exemplo não tenha sido em vão, desejando um futuro promissor para todos aqueles que ao longo dos anos muitos sacrifícios têm suportado.

(Celino Cunha Vieira – Cubainformación)