A riquíssima história cubana contém factos reais que por vezes passam despercebidos ante alguns acontecimentos de maior relevância ocorridos na mesma época, mas que foram de extraordinária importância para a concretização dos objectivos que concertadamente foram delineados pelas organizações envolvidas.
É assim que em 1956 teve lugar no México uma reunião entre alguns dirigentes do Movimento 26 de Julho liderado por Fidel Castro e o Directório Revolucionário representado por José António Echeverria, com o objectivo de coordenar os planos de acção de ambas as organizações em relação à luta armada que se iniciaria a partir desse momento, com vista ao derrube do governo fantoche de Batista, dando lugar à “Carta de México”, um pacto que constituiu um passo importante na unificação das forças revolucionárias.
Com base na estratégia delineada e já com os combatentes do Movimento 26 de Julho instalados na Sierra Maestra, são intensificadas várias acções por todo o país que geralmente culminam em choques sangrentos com a polícia do regime. É assim que no dia 13 de Março de 1957 (fez esta semana 55 anos) um grupo de estudantes universitários inseridos no Directório Revolucionário e comandados por José António Echeverria empreendeu o assalto ao Palácio Presidencial, em Havana, de onde viria a resultar a morte deste lutador pela liberdade e independência com apenas 24 anos de idade.
Hoje, esta acção, é vista aos olhos do povo cubano como exemplo de heroísmo sem limites, de valor a toda a prova e de entrega absoluta no cumprimento do dever para com a Pátria.
Tal como dizia José Marti: “Se caímos, que o nosso sangue assinale o caminho da liberdade. Porque tenha ou não a nossa acção o êxito que esperamos, a comoção que originará nos fará avançar na senda do triunfo. Mas é a acção do povo a que será decisiva para o alcançar”.
Ao longo de todo o período da luta armada muitos foram os que caíram em combate ou que depois de presos foram assassinados, mas isso não desmotivou os verdadeiros revolucionários que aspiravam por um futuro melhor para as gerações vindouras, sacrificando inclusive a sua própria vida tal como já o haviam feito os heróis pela independência no século passado.
O triunfo da luta armada e o assumir do poder só foi possível com o apoio do povo, mas a Revolução é dinâmica e faz-se no dia a dia com todos e para todos, porque só assim terá razão de ser e só assim prestará a verdadeira homenagem a todos os que se bateram por ela.
NOTA: Na passada semana e por razões que só a tecnologia justifica, o endereço de Email para onde podem pedir informações sobre as Brigadas de Solidariedade saiu com um pequeno erro. O correcto é: associacaojosemarti@gmail.com
É assim que em 1956 teve lugar no México uma reunião entre alguns dirigentes do Movimento 26 de Julho liderado por Fidel Castro e o Directório Revolucionário representado por José António Echeverria, com o objectivo de coordenar os planos de acção de ambas as organizações em relação à luta armada que se iniciaria a partir desse momento, com vista ao derrube do governo fantoche de Batista, dando lugar à “Carta de México”, um pacto que constituiu um passo importante na unificação das forças revolucionárias.
Com base na estratégia delineada e já com os combatentes do Movimento 26 de Julho instalados na Sierra Maestra, são intensificadas várias acções por todo o país que geralmente culminam em choques sangrentos com a polícia do regime. É assim que no dia 13 de Março de 1957 (fez esta semana 55 anos) um grupo de estudantes universitários inseridos no Directório Revolucionário e comandados por José António Echeverria empreendeu o assalto ao Palácio Presidencial, em Havana, de onde viria a resultar a morte deste lutador pela liberdade e independência com apenas 24 anos de idade.
Hoje, esta acção, é vista aos olhos do povo cubano como exemplo de heroísmo sem limites, de valor a toda a prova e de entrega absoluta no cumprimento do dever para com a Pátria.
Tal como dizia José Marti: “Se caímos, que o nosso sangue assinale o caminho da liberdade. Porque tenha ou não a nossa acção o êxito que esperamos, a comoção que originará nos fará avançar na senda do triunfo. Mas é a acção do povo a que será decisiva para o alcançar”.
Ao longo de todo o período da luta armada muitos foram os que caíram em combate ou que depois de presos foram assassinados, mas isso não desmotivou os verdadeiros revolucionários que aspiravam por um futuro melhor para as gerações vindouras, sacrificando inclusive a sua própria vida tal como já o haviam feito os heróis pela independência no século passado.
O triunfo da luta armada e o assumir do poder só foi possível com o apoio do povo, mas a Revolução é dinâmica e faz-se no dia a dia com todos e para todos, porque só assim terá razão de ser e só assim prestará a verdadeira homenagem a todos os que se bateram por ela.
NOTA: Na passada semana e por razões que só a tecnologia justifica, o endereço de Email para onde podem pedir informações sobre as Brigadas de Solidariedade saiu com um pequeno erro. O correcto é: associacaojosemarti@gmail.com
(Por Celino Cunha Vieira, in Semanário Comércio do Seixal e Sesimbra de 16/03/2012)
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