Superando todas as expectativas e vaticínios, comemorou-se no passado dia 1 de Janeiro o 53.º aniversário do Triunfo da Revolução Cubana, a qual ao longo dos anos se tem vindo a aperfeiçoar e a consolidar, enfrentando e resistindo aos cobardes ataques de forças poderosíssimas no plano económico e militar.
Mas o povo cubano sabe que nada nem ninguém pode derrotar a estatura moral que detém e que a Revolução, por muitos erros que em seu nome tenham sido cometidos, jamais deixará de evoluir para um mundo mais justo de paz e de solidariedade.
Por isso e mesmo com as dificuldades por que tem passado, nunca esqueceu nem virou as costas a quem mais precisa, desdobrando-se em acções internacionalistas de carácter humanitário, ajudando outros povos mais necessitados. Assim e com o objectivo de minimizar uma das maiores carências dos países do chamado terceiro mundo, o Comandante Fidel Castro transformou em 1999 uma antiga instalação militar na Escola Latino-Americana de Medicina, com vista à formação gratuita de jovens oriundos dos mais variados recantos do mundo.
Desde 2005, data da 1.ª formatura, todos os anos saiem desta Escola cerca de 1.500 novos médicos que vão dar assistência nos seus respectivos países, contribuindo para a melhoria das condições de vida das populações mais carenciadas de cuidados de saúde.
Mas o ensino da medicina a estudantes estrangeiros não se cinge só à Escola em Havana, estendendo-se também à colaboração docente que é prestada pelos componentes das brigadas médicas cubanas nalguns países, sendo um deles a Guiné-Bissau, onde se realizou no passado dia 17 de Dezembro na sala magna da sede do Governo a cerimónia de entrega de diplomas aos 88 novos médicos guineenses que terminaram a sua formação que decorreu durante seis anos, integrados no novo projecto de ensino ministrado por Cuba em terras africanas.
Em ambiente festivo e onde os novos graduados e suas famílias não escondiam a alegria do momento, foram entregues os 88 títulos pelo Primeiro-ministro e outros Ministros da Guiné-Bissau, pelo Vice-ministro da Saúde de Cuba, pelo Comandante Victor Dreke e pelo Embaixador de Cuba em Bissau, na presença de muitas outras individualidades e Corpo Diplomático acreditado no país.
Na ocasião o Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior expressou o seu agradecimento a Fidel, a Raul e à Revolução, lembrando os Cinco Heróis Cubanos que permanecem injustamente presos nos EUA por combaterem o terrorismo e condenando o criminoso bloqueio que os sucessivos governos norte-americanos impõem a Cuba desde há mais de 50 anos.
Enquanto as grandes potências enviam forças militares para ocuparem outros países, Cuba envia médicos e enfermeiros que para além de desempenharem a sua principal função, ainda têm tempo para formarem novos profissionais que tanta falta fazem nesses países.
Se outros motivos não houvesse, só por isto já teria valido a pena o triunfo da Revolução no 1.º de Janeiro de 1959.
(Por Celino Cunha Vieira, in Semanário Comércio do Seixal e Sesimbra de 06/01/2012)
Mas o povo cubano sabe que nada nem ninguém pode derrotar a estatura moral que detém e que a Revolução, por muitos erros que em seu nome tenham sido cometidos, jamais deixará de evoluir para um mundo mais justo de paz e de solidariedade.
Por isso e mesmo com as dificuldades por que tem passado, nunca esqueceu nem virou as costas a quem mais precisa, desdobrando-se em acções internacionalistas de carácter humanitário, ajudando outros povos mais necessitados. Assim e com o objectivo de minimizar uma das maiores carências dos países do chamado terceiro mundo, o Comandante Fidel Castro transformou em 1999 uma antiga instalação militar na Escola Latino-Americana de Medicina, com vista à formação gratuita de jovens oriundos dos mais variados recantos do mundo.
Desde 2005, data da 1.ª formatura, todos os anos saiem desta Escola cerca de 1.500 novos médicos que vão dar assistência nos seus respectivos países, contribuindo para a melhoria das condições de vida das populações mais carenciadas de cuidados de saúde.
Mas o ensino da medicina a estudantes estrangeiros não se cinge só à Escola em Havana, estendendo-se também à colaboração docente que é prestada pelos componentes das brigadas médicas cubanas nalguns países, sendo um deles a Guiné-Bissau, onde se realizou no passado dia 17 de Dezembro na sala magna da sede do Governo a cerimónia de entrega de diplomas aos 88 novos médicos guineenses que terminaram a sua formação que decorreu durante seis anos, integrados no novo projecto de ensino ministrado por Cuba em terras africanas.
Em ambiente festivo e onde os novos graduados e suas famílias não escondiam a alegria do momento, foram entregues os 88 títulos pelo Primeiro-ministro e outros Ministros da Guiné-Bissau, pelo Vice-ministro da Saúde de Cuba, pelo Comandante Victor Dreke e pelo Embaixador de Cuba em Bissau, na presença de muitas outras individualidades e Corpo Diplomático acreditado no país.
Na ocasião o Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior expressou o seu agradecimento a Fidel, a Raul e à Revolução, lembrando os Cinco Heróis Cubanos que permanecem injustamente presos nos EUA por combaterem o terrorismo e condenando o criminoso bloqueio que os sucessivos governos norte-americanos impõem a Cuba desde há mais de 50 anos.
Enquanto as grandes potências enviam forças militares para ocuparem outros países, Cuba envia médicos e enfermeiros que para além de desempenharem a sua principal função, ainda têm tempo para formarem novos profissionais que tanta falta fazem nesses países.
Se outros motivos não houvesse, só por isto já teria valido a pena o triunfo da Revolução no 1.º de Janeiro de 1959.
(Por Celino Cunha Vieira, in Semanário Comércio do Seixal e Sesimbra de 06/01/2012)
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