Salvo raríssimas excepções, mais uma vez a comunicação social omitiu que o bloqueio económico e comercial imposto unilateralmente a Cuba pelo governo dos Estados Unidos da América foi tema de votação na Assembleia Geral das Nações Unidas, em que dos 191 países presentes, 186 manifestaram-se inequivocamente a favor do fim dessa medida arbitrária e desumana. Suécia e Líbia faltaram à votação que contou com 2 votos contra dos EUA e de Israel e a abstenção das Ilhas Marshall, da Micronésia e de Palau.
Como sempre e pela vigésima vez consecutiva, o governo dos EUA não dá qualquer importância às decisões da ONU que lhe sejam desfavoráveis, mantendo a mesma política que já prejudicou Cuba ao longo de todos estes anos em mais de 975 mil milhões de dólares, para além de outros prejuízos indirectos.
Apesar da retórica oficial que pretende convencer a opinião pública internacional de que o actual governo norte-americano tem introduzido uma política de mudanças positivas, Cuba continua sem poder ter relações comerciais com subsidiárias de empresas norte-americanas em países terceiros e os empresários de outras nações interessados em investir em Cuba são sistematicamente ameaçados e incluídos em listas negras, para além de que o país continua sem poder exportar e importar produtos e serviços dos Estados Unidos, assim como não pode utilizar o dólar norte-americano em negócios internacionais ou possuir contas com essa moeda em bancos de outros países.
O bloqueio viola o Direito Internacional, é contrário aos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e constitui uma transgressão ao direito à paz, ao desenvolvimento e à segurança de um Estado soberano. É, na sua essência e objectivos, um acto de agressão unilateral e uma ameaça permanente contra a estabilidade de um país. O bloqueio constitui uma violação massiva, flagrante e sistemática dos direitos humanos de todo um povo, violando também os direitos constitucionais do povo norte-americano ao proibir a sua liberdade de viajar a Cuba.
O pecado que Cuba cometeu foi ter feito uma Revolução, terminar com o domínio neo-colonial imposto pelos EUA durante mais de meio século, ter recuperado os seus recursos naturais que estavam nas mãos de estrangeiros, ter eliminado o analfabetismo, ter dado educação e saúde a todo o povo, ter devolvido aos cidadãos a sua soberania e orgulho nacional e praticar desinteressadamente o internacionalismo preconizado por José Marti, ajudando outros povos a superar as dificuldades que enfrentam.
Quando terminará este bloqueio contra Cuba? Não é possível prever, mas Cuba continuará a avançar na saúde pública, na educação, na economia, nas conquistas sociais, no espírito patriótico e de solidariedade do seu povo e seguirá resistindo como sempre o fez e fará.
(Por Celino Cunha Vieira, in Semanário Comércio do Seixal e Sesimbra de 11/11/2011)
Como sempre e pela vigésima vez consecutiva, o governo dos EUA não dá qualquer importância às decisões da ONU que lhe sejam desfavoráveis, mantendo a mesma política que já prejudicou Cuba ao longo de todos estes anos em mais de 975 mil milhões de dólares, para além de outros prejuízos indirectos.
Apesar da retórica oficial que pretende convencer a opinião pública internacional de que o actual governo norte-americano tem introduzido uma política de mudanças positivas, Cuba continua sem poder ter relações comerciais com subsidiárias de empresas norte-americanas em países terceiros e os empresários de outras nações interessados em investir em Cuba são sistematicamente ameaçados e incluídos em listas negras, para além de que o país continua sem poder exportar e importar produtos e serviços dos Estados Unidos, assim como não pode utilizar o dólar norte-americano em negócios internacionais ou possuir contas com essa moeda em bancos de outros países.
O bloqueio viola o Direito Internacional, é contrário aos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e constitui uma transgressão ao direito à paz, ao desenvolvimento e à segurança de um Estado soberano. É, na sua essência e objectivos, um acto de agressão unilateral e uma ameaça permanente contra a estabilidade de um país. O bloqueio constitui uma violação massiva, flagrante e sistemática dos direitos humanos de todo um povo, violando também os direitos constitucionais do povo norte-americano ao proibir a sua liberdade de viajar a Cuba.
O pecado que Cuba cometeu foi ter feito uma Revolução, terminar com o domínio neo-colonial imposto pelos EUA durante mais de meio século, ter recuperado os seus recursos naturais que estavam nas mãos de estrangeiros, ter eliminado o analfabetismo, ter dado educação e saúde a todo o povo, ter devolvido aos cidadãos a sua soberania e orgulho nacional e praticar desinteressadamente o internacionalismo preconizado por José Marti, ajudando outros povos a superar as dificuldades que enfrentam.
Quando terminará este bloqueio contra Cuba? Não é possível prever, mas Cuba continuará a avançar na saúde pública, na educação, na economia, nas conquistas sociais, no espírito patriótico e de solidariedade do seu povo e seguirá resistindo como sempre o fez e fará.
(Por Celino Cunha Vieira, in Semanário Comércio do Seixal e Sesimbra de 11/11/2011)
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