De visita a Cuba com carácter privado, o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter foi recebido esta semana pelo líder da Revolução Fidel Castro, tendo afirmado que o bloqueio comercial que os Estados Unidos mantêm sobre Cuba deveria ser eliminado, assim como o levantamento da proibição de os cidadãos americanos poderem viajar livremente para a Ilha.
Carter visitou também na prisão o agente americano Alan Gross, que recentemente foi sancionado por ter violado a legislação local, tendo-se pronunciado sobre a sua libertação, assim como o mesmo deveria suceder com os Cinco cubanos presos nos EUA desde há mais de 12 anos com penas exorbitantes perante um julgamento cheio de irregularidades em Miami. Na sua opinião, o julgamento dos Cinco lutadores contra o terrorismo, com cujos familiares se reuniu, foi confuso até para os próprios juízes, quando apenas cometeram o “delito” de penetrar em organizações terroristas que actuam contra Cuba desde os EUA e por isso deveriam ser libertados.
O ex-presidente americano considera Fidel Castro um velho amigo e recordou como durante o seu governo mantiveram boas relações, levando a que abrissem escritórios de interesses em ambos os países para facilitar os vínculos e o levantamento de algumas restrições. No encontro realizado com o presidente Raul Castro, Jimmy Carter trocou impressões sobre a actualidade internacional e sobre as relações entre os dois países, tendo nesse contexto o presidente Raul Castro reiterado a disposição de Cuba em dialogar com o governo dos EUA sobre qualquer tema em condições de igualdade sem condicionalismos e com absoluto respeito pela independência e soberania de Cuba.
Cada vez mais personalidades de todo o mundo e de vários sectores de actividade se pronunciam sobre o criminoso bloqueio contra Cuba e como se vê, até um ex-presidente o faz de forma tão aberta como é o caso de Jimmy Carter, que conhecendo bem as realidades, sabe que a razão assiste a Cuba.
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