O antiterrorista cubano Gerardo Hernández, preso nos Estados Unidos, agradeceu a todas as pessoas do mundo que condenaram o seu castigo durante 13 dias na solitária da prisão californiana de Victorville sem ter cometido qualquer acto de indisciplina.
Numa mensagem recebida hoje pela sua esposa, Adriana Pérez, através dos integrantes do Comité Internacional pela Liberdade dos Cinco, Gerardo expressa o seu profundo reconhecimento aos que defenderam a sua causa.
“Já sabem que foram dias particularmente difíceis pelo excesso de calor e a falta de ar, mas vocês foram o meu oxigénio. Não encontro melhor maneira de resumir a enorme importância dos vossos esforços solidários”, afirma na mensagem.
“Muito obrigado a todos os companheiros e companheiras de Cuba e do mundo que uniram as suas vozes para condenar a minha situação. Às instituições, organizações e pessoas de boa vontade que, de uma maneira ou de outra, trataram de pôr fim à injustiça”, acrescenta.
Gerardo também agradece ao presidente Raúl Castro, "que tanto nos honra com o seu apoio", ao Parlamento cubano e ao seu titular, Ricardo Alarcón, "incansável lutador pela causa dos Cinco", e aos outros quatro antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos, René González, Ramón Labañino, Fernando González e Antonio Guerreiro.
Destaca que eles lhe fizeram chegar as suas mensagens de solidariedade quando têm sofrido e vivem debaixo do constante perigo de voltar a sofrer similares abusos.
E claro, ao nosso querido Comandante em Chefe: “Obrigada por tanta honra!, não sei se devo dizer, mas só pelo privilégio de escutar o meu nome na boca de Fidel Castro, dá-me desejos de agradecer também aos que me mandaram para a solitária”, expressa Gerardo.
“Obrigada Comandante, pela alegria de escutá-lo e vê-lo tão grande como sempre!”, reintera o antiterrorista cubano, preso assim como René, Ramón, Fernando e Antonio no dia 12 de setembro de 1998.
Os Cinco, como são conhecidos a nível internacional, foram presos por monitorizar as acções de grupos anticubanos localizados na Flórida, no sul dos Estados Unidos.
“Obrigado a todos por terem demonstrado uma vez mais o poder dessa solidariedade que sem dúvidas também, em algum dia, nos fará livres”, sublinha Gerardo antes de reafirmar que a “luta continua”.
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